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Bia é goiana do quadradinho, desenhista autodidata mas que tomou vergonha e esta aprimorando a técnica com um curso profissional É também apaixonada por histórias de terror
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sábado, 13 de maio de 2023

A ILHA ASSOMBRADA

Foto: Pixabay
Foto: Pixabay

Dominik sempre soube que a ilha que herdou de seu avô era famosa por ser assombrada, mas ele nunca acreditou muito nessas histórias. Porém, quando ele e sua esposa Bia, juntamente com sua enteada Marina e Severino, seu amigo de longa data, chegaram à ilha, eles logo perceberam que as histórias eram verdadeiras.

Durante as primeiras noites na ilha, eles ouviram barulhos estranhos e viram sombras se movendo pela casa. Marina, que sempre foi fascinada por histórias de terror, estava animada com a possibilidade de encontrar fantasmas, mas Bia e Dominik estavam um pouco assustados.

Severino, que sempre foi uma pessoa corajosa, decidiu explorar a ilha e investigar o que estava acontecendo. Ele descobriu que havia um antigo cemitério na ilha e que os espíritos dos antigos proprietários da casa assombrada ainda vagavam por lá.

Dominik e Bia estavam preocupados com a segurança de sua filha Marina, mas Severino se ofereceu para protegê-la e ensiná-la a se proteger contra espíritos malignos. Juntos, eles criaram um plano para afastar os espíritos da casa e da ilha.

Usando seu conhecimento em magia e proteção espiritual, Severino liderou uma cerimônia para banir os espíritos da casa e da ilha. Bia e Dominik, que eram céticos em relação à magia, ficaram impressionados com a habilidade de Severino em lidar com forças sobrenaturais.

Após a cerimônia, a ilha ficou calma e pacífica. Dominik e Bia decidiram transformar a casa em uma pousada para turistas, e Marina estava ansiosa para ajudá-los a receber os hóspedes.

Severino, que havia se tornado uma espécie de guardião da ilha, continuou visitando-os e protegendo-os. Juntos, eles transformaram uma ilha assombrada em um local acolhedor e cheio de boas energias.

Histórinha Fictícia👻




sexta-feira, 21 de abril de 2023

A FAZENDA  ASSOMBRADA DE MINAS GERAIS.





Em uma região de Minas Gerais, cercada por fazendas antigas que remontavam ao período colonial, eram conhecidas por suas histórias de mistério e assombração, passadas de geração em geração entre os moradores locais.

Uma das fazendas mais assombradas era a Fazenda das Águas Claras, que ficava situada em uma colina próxima à cidade. Diziam que a fazenda havia sido construída sobre um cemitério indígena, e que os espíritos dos antigos habitantes ainda vagavam pelo local.

Os moradores da cidade evitavam a Fazenda das Águas Claras a todo custo, mas havia um grupo de jovens corajosos que gostavam de se aventurar no local em busca de emoções fortes.

Certo dia, os jovens decidiram explorar a fazenda durante a noite. Eles caminharam pela propriedade, admirando a beleza da arquitetura colonial e as paisagens deslumbrantes, quando perguntaram a ouvir filhos estranhos e inexplicáveis.

De repente, as portas da casa da fazenda se abriram sozinhas e uma luz pálida brilhou intensamente do interior. Os jovens sentiram seus corações acelerarem enquanto se aproximavam da casa.

Eles se adentraram na casa e imediatamente sentiram uma presença sobrenatural. Portas se fechavam e abriam, objetos se moviam sozinhos e vozes ecoavam pelos corredores.

Os jovens decidiram investigar e seguiram as vozes, chegando a uma sala escura, onde encontraram um velho baú. Ao abrir-lo, uma coruja voou, causando um grande susto nos jovens.

Ao voltarem para a cidade, eles contaram sua aventura para os moradores locais, que afirmaram que a Fazenda das Águas Claras era amaldiçoada desde a época colonial, e que o velho baú era amaldiçoado, pois era onde um antigo proprietário guardava seus tesouros.

Os jovens ficaram assustados, mas também fascinados pela história da fazenda. A partir daquele dia, eles nunca mais voltaram à Fazenda das Águas Claras, mas a história da fazenda assombrada continua a ser contada pelos moradores locais, como um seguidor das lendas e mistérios que permeiam o passado de Minas Gerais.

Essa História é fictícia criada pelo gato contador de histórias, Lolinho.

sábado, 5 de março de 2022

O castelo de Cachtice e o fantasma da condessa sangrenta.




Nas profundezas remotas da Eslováquia, espreita um castelo em ruínas com um passado sangrento. O castelo de cachtice está localizado no lado íngreme da colina. Com vista para a vila abaixo. O Castelo de Čachtice foi construído no século XIII e sofreu mudanças de aparência nos séculos seguintes. Passou pela propriedade de famílias proeminentes até 1575, quando caiu nas mãos de seus proprietários mais famosos e notórios. Nessa época, foi passado como presente de casamento, para Elisabeth Bathory, mais conhecida como Condessa de Sangue, e iniciou uma história de terror.



A condessa assasina



 Elizabeth Bathory está registrada no Guinness Book of World Records. Como o serial killer mais prolífico de todos os tempos. Durante sua vida, ela supostamente assassinou e torturou brutalmente centenas de meninas em uma masmorra sob o Castelo de Čachtice. A maior taxa relatada por seu assassinato é de 650. A história de terror, girará em torno da prisão de Elizabeth Bathory por esses supostos crimes. Estes afirmam que ela banharia e beberia o sangue de suas vítimas virgens para manter sua aparência jovem e bonita. Daí seu apelido popular, Condessa de Sangue ou Condessa Drácula.




O fantasma que assombra o castelo


A condessa acabou sendo presa por esses crimes e trancada em uma torre do Castelo de Čachtice, onde passou os últimos anos de sua vida. Ela acabará por morrer dentro desta torre. Embora os supostos crimes de Elizabeth sejam bem conhecidos, eles provavelmente são sensacionais e exagerados. Muitos até pensaram que ela era inocente. Vitimizado por viúvas, mulheres ricas e poderosas em tempos de convulsão política. Embora seja possível que Elisabeth Bathory tenha sido enquadrada por esses assassinatos, muitas alegações de fenômenos paranormais cercam o Castelo de Čachtice.
Há muitas histórias de fantasmas assombrando o Castelo Čachtice na Eslováquia. Embora a existência dos crimes de Elizabeth Bathory tenha sido debatida, muitos acreditam que espíritos torturados assombram a área. Alguns dizem que viram sombras e fantasmas de corpo inteiro. Às vezes eles assumem a forma de meninas chorando.
Acredita-se também que o fantasma de Elisabeth Bathory assombra o Castelo de Čachtice, onde ela foi presa e morreu. Muitos afirmaram tê-la visto, e às vezes ela era descrita como sem rosto. Exceto que esses fantasmas assustadores aparecem na frente das pessoas. Alguns dizem que experimentaram sons desencarnados dentro e ao redor do castelo.


 fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_%C4%8Cachtice

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

O fantasma do cemitério



Dominik certo dia precisou viajar para  Aracaju. Ele e Bia namoravam a poucos messes. Bia é  filha de dona Esmeralda, dona de uma pensão em São Thomé das Letras.  Bia é uma artesã, moreninha, hippie, baixinha e peituda, que era motivo das piadas de Severino,  e também era ex-mulher de João do caminhão, os dois  tiveram uma filha, Marina.

 Dominik  ama Bia e queria ficar noivo dela, então a convidou para ir com ele para essa viagem. Dominik cresceu no circo. tem a pele morena bem escura, olhos verdes e cabelos claros com algumas ondas. É considerado bonito. era filho de um homem cruel, que explorava dos funcionários, pensando em apenas o lucro que tinha.

Iria nessa viagem também, Geninho, o secretário de Dominik. Trabalhava com ele desde que mudou-se para o interior de Goiás. E claro, Severino, o seu  amigo e quase irmão. Pois Dominik não tinha muita confiança em deixar o pequeno traquina sozinho. Pois certamente, tocaria o terror em todos. 

Tudo certo, embarcaram no aeroporto de Goiânia para Aracaju. Dentro do avião, Severino ficou paralisado, tremendo. Ele gostava de terra firme, e foi reclamando o tempo inteiro, porquê não foram de carro? Ar puro, natureza. Dominik apenas o olhava e achava graça do medo sem motivos de Severino.

Já na capital de Sergipe. Dominik aluga um carro. Pois o destino seria uma cidadezinha não muito longe. Foi lá que Dominik nasceu .  Foram para uma pousada próxima do mar. O trabalho o esperava, tinha que ir a uma fazenda, pois  a estava comprando. Sua mãe era natural dessa cidade e sonho dele enquanto viva, era um dia poder retornar. Mas ela faleceu no parto de Dominik, e hoje ele gostaria de realizar esse sonho que ela queria. Ele e Geninho já eram esperado para fechar o negócio. Briana ficaria na pousada, estava cansada da viagem. Dominik a beija e fala fazendo ela arregalar os olhos:

-Severino ficara com você aqui meu amor, caso precisa de alguma coisa. Fica de olho nele pra mim, tá?



Ele se despede da amada e Severino a olha com uma pequena risadinha. O homem entra no carro com Geninho e vai até a fazenda. Bia, deitou- se na rede e ficou nas redes sociais olhando as fofocas. Minutos depois foi tomar um banho. Quando foi até o quarto de Severino o chamar para comerem alguma coisa. Bateu na porta do quarto e nada, ninguém abriu. Bia gelou, pois sabia que Severino foi aprontar alguma. Foi até a recepção, a moça do atendimento então lhe fala sorridente:

-Boa noite dona Bia, o senhor Severino foi dar uma volta pela cidade. Os nervos de Bia amoleceram naquela hora. Ela saiu atrás de Severino, se arrependendo o porque de ter ido com Dominik. Como a cidade era pequena e ele tinha características distintas, não seria difícil encontrar o pequeno bagunceiro.  Então ela desce a rua de um cemitério. Já era noite. Aquelas noites escuras sem luar. A cidade estava vazia. Bia vai descendo com medo olhando para trás e para os lados. Com certeza o medo dela  seria mais dos mortos do que dos vivos. Seu sangue gelou quando ouviu um uivo de um cachorro em cima de uma laje de uma casinha no meio da escuridão. De repente ela ouve gritos. Seu coração dispara,  no meio daquele breu sobe correndo um homem, aparentava esta bebâdo.  Logo atrás Severino:



- Corre dona Bia!!!! A mulher olha para o final da rua e vê um homem todo de branco correndo atrás dos dois. Bia não pensa duas vezes e sai correndo junto com Severino. Chegaram na pousada sem folego. Briana suspira fundo e se senta num banquinho. E mau descansaram e  viram  o homem de branco chegando na pousada. Severino já estava fazendo o sinal da cruz. Bia e o pequeno olham para o moço pálidos. O homem de branco então fala:

-nossa quase não conseguir alcançar vocês. afinal estavam correndo, pensei que estivessem vendo algum ladrão então corrir junto.

Na verdade o homem era enfermeiro. Estava indo para o trabalho. Severino estava descendo a rua, quando viu o homem que aparentava está bebâdo subir correndo, na rua escura e mal iluminada pelos postes de luz, viram ao longe o homem de branco vindo. Como era a rua do cemitério, pensaram se tratar de uma assombração e todos correram, inclusive o enfermeiro. 

Nisto, Dominik e Geninho chegam. Bia conta a história e o medo que passou com o arteiro Severino. E para recompensa-la, Dominik a pede em casamento na recepção da pousada, lhe entregando um lindo anel de diamantes. 

Ao menos dessa vez a história teve um final feliz.

Continua...



sábado, 12 de fevereiro de 2022

A amante lobisomem do senhor Toinho.



Continuando os causos do cerrado com as traquinagens de Severino. Desta vez  a vitima foi seu Toinho. O caseiro de dona Esmeralda, a dona do sítio das pitangas. Severino a tempos infernizava a vida do pobre homem, que não tinha uma semana de sossego com as artes do anão.
E para a infelicidade de seu Toinho, Severino descobriu que o caseiro do sítio das pitangas, tinha uma amante. Pois quase todos os dias o homem dava um jeito de dar uma escapadinha até a cidade para visitar a namoradinha.
Severino, vendo dona Mariana, esposa de seu Toinho, trabalhando, se esforçando para ajudar nas tarefas do sítio e ainda da casa e do marido, ficou revoltado, pois Severino tinha um sonho de ainda encontrar o tão sonhado, amor da sua vida. Severino resolveu da uma de justiceiro.


Certo dia, seu Toinho como sempre fazia, pegou sua bicicleta  e saiu com desculpas de comprar alguma coisa. Severino foi atrás. Seu Toinho parou em frente a uma casinha amarela, no fim de uma  rua. Desceu, e foi recebido por uma jovem mulher morena, cabelos encaracolados e vestido florido vermelho. Chega logo em seguida, um Severino, cansado, quase com a língua para a fora, pois sendo pequeno correu para alcançar o caseiro. Sentou-se na calçada atrás de um carro estacionado com o celular na mão, esperando pelo momento oportuno. 
- É hoje que pego esse traíra. Pensa Severino. Horas se passam, Severino estava quase cochilando quando ouviu gritos, coisas sendo quebradas, grunidos como de uma onça, vindo da casa da tal mulher. Se levantou atento, olhando fixo para a casa se aproximando devagar. E para seu susto, seu Toinho abre a porta da casa apavorado quase sem cor, com as roupas quase todas rasgadas e vários arranhões. Atrás dele aparece uma criatura toda peluda, olhos grandes amarelos, focinho de cachorro, com garras afiadas. Severino deu um grito dizendo:
-Vala me deus, é um lobisomem!!!!
Ele sai correndo com pode e seu Toinho atrás, abriu o portão, subiu na bicicleta. Severino sobe na garupa gritando:
- Bora homem, que a muié virou bicho! Seu Toinho não teve nem tempo de raciocinar, pedalou o mais rápido que pode, com a mulher transformada em lobisomem correndo atrás deles. 


Seu toinho já estava sem forças, entra na estradinha de terra e como era esburacada, com as chuvas forte dos últimos dias , formaram-se grandes poças de lamas. Seu Toinho cansado, cai na poça de lama junto com Severino. O monstro se aproxima os rodeando. Severino e seu Toinho pegam pedaços de pau e lutam como podem contra a mulher lobisomem, que somente com uma mão, lança para longe as armas improvisadas, derrubando os dois no chão. Seu Toinho chorando, abraça Severino falando:
- Eu quero a Mariana....
-Agora né seu sem vergonha, agorinha a pouco, estava todo feliz na casa da amante, bem feito! Foi quando o pequeno traquina se lembra de um encanto que aprendeu no circo.
Ele olhou para a fera preste a ataca-los e fala:
-Passa lá em casa amanhã que eu te dou sal! A mulher monstro paralisou como num passe de mágica. Virou-se e entrou correndo pelo mato, sumindo na escuridão. Seu Toinho tremendo deitou-se no chão, estavam todos sujos de lama. 
Chegaram na porteira do sítio e acordaram todo mundo com o barulho de Severino reclamando, saindo todos para fora. Dona Mariana, já estava com a vassoura na mão. Ao vê-la seu Toinho fala:
-Mariana meu amor, que bom te ver!
-Que meu amor que nada, misera. Agora ocê vai conhecer um bicho brabo de verdade!
Puxando o infeliz do marido para dentro de casa, só ouvia gritos de seu Toinho levando algumas vassouradas.
Dias passaram, seu Toinho agora não saía mais de casa. E numa certa manhã, a ex-amante de seu Toinho, aparece no portão do sítio onde Severino morava. Ele olhando assustado para a moça, ela de cabeça baixa fala:
- Vim buscar o que me prometeu...
Severino o mais rápido possível, entregou o pacote de sal. A pobre moça, virou-se, indo embora para nunca mais aparecer...


terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Sevirino e a mulher gafanhoto gigante.

No interior de Goiás, morava Severino. Severino tinha nanismo e vitiligo. Era a mais sapeca das criaturas já vista no cerrado. Natural de uma cidadezinha pequena do Ceará, foi para o circo ainda criança, pois a mãe já com uma bebezinha , não tinha condições de criar mais um. 
Cresceu com Luigi, o filho do cruel dono do circo, que viajava o país inteiro nas décadas de 80 e 90. Depois de muitos anos, o pai de Luigi morreu. Luigi  vendeu o circo e  junto com o pequeno amigo ,mudaram-se  para o Goiás.
Severino era o terror da região, principalmente para roubar pitangas dos sítios vizinhos. Principalmente o dona Esmeralda, ele atazanava a vida do pobre caseiro, senhor Toinho. O pequeno traquina, já na casa de seus 45 anos se comportava como uma criança. Entrava á noite no sítio, pintava as galinhas com tinta de todas as cores, abria a porteira onde estavam os cavalos e roubava pitangas. Quando não, estava á noite, na estradinha de terra que dava acesso a alguns sítios da região, vestido todo de preto, esperando algum desavisado passando de moto devagar por causa dos buracos que haviam. Severino subia na garupa assustando o piloto que muitas vezes chegava a cair pensando se tratar de uma assombração.
Credito: Pinterest

Tempos atrás, Severino em uma de suas traquinagens, conheceu João do caminhão, um caminhoneiro de passagem pela cidade e Severino o fez passar uma vergonha enorme, diante de sua ex-mulher e de seu atual marido, o Luigi, aquele mesmo que cresceu com Severino e agora é seu patrão.

Foto:Pixabay



João do caminhão ainda se coçava de raiva ao se lembrar das artes do pequenino e jurava vingança. E numa certa madrugada, João estava de espreita com as luzes do caminhão apagadas, estacionado na entrada da estradinha onde o danado do Severino aprontava as dele. Estava concentrado na estrada quando se assustou ao ouvir uma batida na porta do motorista. Era uma moça branca com longos cabelos loiros cinza, bem alta, sorridente. Ela acena, João, mulherengo que era, não pensou duas vezes em abrir o vidro e perguntando em que podia ajudar  e o que uma moça tão bonita estava fazendo sozinha aquela hora em uma rodovia deserta? Conversa vai, conversa vêm. A tal moça já estava dentro da boleia do caminhão de João. Ele até esqueceu de Severino levando a dita cuja para  uma pousada na cidade, pois ele ainda tinha que descarregar o caminhão no outro dia. e não a deixaria sozinha naquelas bandas, pois seria perigoso.

Pela manhã, Severino foi pagar umas contas na cidade, quando de longe viu João e a moça. Ficou espiando de longe o casal, já passando por sua cabeça mil traquinagens que ele queria aprontar. E assim fez.

Foto:Pixabay


O relógio já marcava meia-noite. Severino estava na praça da cidade escondido atrás de uma arvore em frente a pousada que João estava com a moça desconhecida. O casal sai para dar uma volta pelas ruas e Severino estranha o comportamento de João, pois a moça o puxava pela mão até uma rua que dava a uma trilha e numa hora daquela não era apropriado passear pelo mato. Severino foi seguindo os dois. A lua cheia iluminava o caminho. Quando  de repente, Severino começa a fazer o sinal da cruz quando a luz da lua iluminou a mulher, e ela colocou para fora uma língua enorme como de uma cobra e duas antenas de gafanhoto e naquela hora Severino tremeu mais ainda quando a moça já com o tom da pele esverdeado ,aparentava ter uns 2 metros e meio de altura, mostrou suas garras enormes uma boca gigantesca com dentes afiados. Severino tacava pedras em direção do casal para ver se acordava João que estava em transe. A mulher gafanhoto gigante olha para trás com fúria. João leva uma pequena pedrada na cabeça e acorda do feitiço, ao olhar para o monstro do seu lado cai no chão de pavor, saindo engatinhando para o lado de Severino. Os dois saem correndo e a mulher gigante  atrás com um bocão enorme tentando alcança-los. João tropeça em um galho e torce o pé. Ele e o pequeno bagunceiro fecham os olhos imaginando ser o fim. Severino pensa em Luigi e em todas as coisas que ainda queria realizar, suspira fundo aceitando o trágico destino, quando escuta um tiro. Era Luigi, com uma espingarda ainda mirando para o bicho que levou um tiro de sal e saiu gritando mato a dentro.
João do caminhão agradece Luigi e diz não cair mais em lábia de nem outra mulher e vi embora mancando, recusando mais ajuda dos dois. Severino volta para casa com o patrão amigo com o dia já amanhecendo. Foi com uma cara de satisfação, pois apesar do susto a lição que João levou superou todas suas traquinagens.

sábado, 22 de maio de 2021

Folclore escandinavo, Nixie

 

 Nixie poderia se mostrar como um homem tocando violino em riachos e cachoeiras (embora muitas vezes seja imaginado como justo e nu hoje, no folclore ele era mais frequentemente descrito como vestindo roupas mais ou menos elegantes), mas também poderia parecer um tesouro ou vários objetos flutuantes , ou como um animal - mais comumente na forma de um "cavalo de riacho". Os nomes escandinavos
Para os escandinavos näcken , näkki , nøkk eram espíritos da água masculinos que tocavam canções encantadas no violino, atraindo mulheres e crianças para se afogarem em lagos ou riachos. 
No entanto, nem todos esses espíritos eram necessariamente malévolos; muitas histórias indicam, no mínimo, que os nøkker eram totalmente inofensivos para seu público e atraíam não apenas mulheres e crianças, mas também homens com suas doces canções. Também existem histórias em que o Fossegrim concordou em viver com um humano que se apaixonou por ele, mas muitas dessas histórias terminaram com o nøkk voltando para sua casa, geralmente uma cachoeira ou riacho próximo. (Compare com a lenda de Llyn y Fan Fach no País de Gales.)Os nøkker ficavam desanimados, a menos que tivessem contato regular e livre com uma fonte de água.


A música cativante do nøkk era muito perigosa para mulheres e crianças, especialmente mulheres grávidas e crianças não batizadas . Ele era considerado mais ativo durante a noite do solstício de verão , na véspera de Natal e nas quintas-feiras. 


(Créditos: Wikipédia)



A ILHA ASSOMBRADA Foto: Pixabay Dominik sempre soube que a ilha que herdou de seu avô era famosa por ser assombrada, mas ele nunca acredito...